"Durante esse período, eu estava tão afetada pela Síndrome do Impostor que quase me retirei da equipe de candidatos. Eu era apenas uma pessoa que trabalhava com marketing. Como podia imaginar que poderia fazer parte de uma expedição batedora de recordes no lugar mais frio da Terra? (A síndrome) influenciava meu comportamento, meus conceitos a respeito de mim mesma e, mais importante, minha autoconfiança."
(Sophie Montagne, integrante do primeiro time feminino a esquiar a Antártica na expedição Ice Maiden)
De acordo com um artigo publicado no International Journal of Behavioral Science, acerca do que é chamado de Síndrome do Impostor, cerca de
70% da população experimenta a crença interior de que não é bom o suficiente, ou não é merecedor de pertencimento.
Esse desafio pode ser experimentado em ambientes como o local de trabalho, e até mesmo nos relacionamentos mais próximos, nutrindo pensamentos de que você não merece o seu cargo, sua família e relacionamentos ou suas conquistas, ou de que a qualquer momento as pessoas irão descobrir que você é uma fraude, constantemente despertando sentimentos como vergonha, insegurança, ansiedade e irritação.
Lembro vividamente da sensação quando estes pensamentos apareciam: “As pessoas não sabem como sou de verdade. Eu nem devia estar aqui. Sou uma farsa.”. O corpo se contraía, às vezes uma dor no estomago ou enjoo, a rigidez e tensão acumuladas no dia geravam dores e às vezes doença. Por muito tempo achei que este era o preço a se pagar por assumir os desafios que julgava maiores que minhas capacidades.
Não é fácil sair do ciclo vicioso que se cria com a síndrome do impostor. Não nos parece um síndrome. Parece um fato. Vamos cavando todas as evidências de que realmente não somos tudo o que os demais pensam e que estamos os enganando muito bem na verdade. As evidências contrárias tornam-se invisíveis aos nossos olhos e sozinho pode parecer quase impossível sair deste ciclo.
Junto com a síndrome do impostor vem a autocrítica. Aquela voz interna que calcula e julga cada movimento nosso (ou cada vez que deixamos de nos mover). Às vezes a questão não é me sentir um impostor, mas para manter aquilo que acho que devo ser é preciso uma rigidez interna e uma tensão constante.
Através do processo da CNV é possível construir uma nova maneira de se relacionar com as partes de você que tem dificuldades com as atividades que está desenvolvendo, acolhendo as vozes que temem não alcançar os resultados ideais e estimulando a construção de um ambiente interior de segurança e fortalecimento.
Foi pensando nisso, nesta possibilidade de quebrar o ciclo e encontrar nossa expressão autêntica, que convidamos a treinadora internacional Angela Walkley para vir ao Brasil em junho.
Integrando abordagens mentais, emocionais e somáticas, Angela irá nos apoiar a entrar em contato com as partes internas em você que são plenamente capazes e habilidosas, desbloqueando recursos internos e abrindo caminhos para que você se aproprie de sua expressão autêntica, para, a partir dela, se tornar um líder capaz de influenciar a sua equipe, local de trabalho, família e comunidade e criar a realidade que você anseia.
Angela terá como pontos focais:
• Como dialogar com as mensagens que recebemos quando éramos crianças;
• Como desenvolver uma inteligência emocional conectada à consciência de necessidades;
• Como se relacionar com conteúdos mentais através do modelo circular da CNV;
• Como ressignificar os impactos das dinâmicas de recompensa e punição;
• Como traduzir auto-críticas e julgamentos de si em criatividade e expressão autêntica;
• Reconexão com recursos internos para fazer escolhas conscientes e conectadas à vida;
• Como se apropriar da sua expressão autêntica para exercer liderança em seus ambientes e gerar transformações que servem à vida.
Este curso acontecerá em formato de imersão nos dias 20 à 23 de junho de 2019. Para saber mais e garantir sua vaga basta acessar o link: https://www.institutocnvb.com.br/angela-sp
Autoria: Jade Arantes e Nolah Lima.
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